domingo, 31 de agosto de 2008

domingo, 6 de julho de 2008

4 de Julho...


4 de Julho de 1776. Foi este o dia em que um pedaço importante na História começou a ser escrito. Nascia então, a mais nova nação Mundial: os Estados Unidos da America.

Graças á determinação de homens como Thomas Jefferson, George Washington e uma burguesia saturada de anos de exploração colonial, foi possivel a criação daquele que viria a tornar-se o mais importante Império dos séculos vindouros.


Assentando nos principios básicos do Liberalismo/Iluminismo, o povo americano pôde orgulhar-se de ter sido a primeiro "suspiro" da grande vaga das revoluções liberais que se seguiriam. Antes mesmo da Grande Revolução Francesa de 1799, preconizada com os ideais de Liberté, Égalité, Fraternité, que viria depois a dar origem á primeira Declaração dos Direitos do Homem.


Mas não deixa de ser surpreendente, mesmo ha distância de dois séculos, constatarmos o poder crescente da nação americana nesse periodo, que de uma forma determinada conseguiu tornar-se na mais influente nação do Mundo. Os EUA comportaram-se, nesse periodo, como que um relógio de cuco, que de vez em quando vem ca fora anunciar as horas, e observar o que se passa á sua volta. No fundo, foi isto que os EUA foram fazendo ao longo dos séculos. Foram os grandes motores da economia mundial. Orgulharam-se do seu poderio militar que lhes levaria a declaração, por variadas vezes, do Estado de Guerra. Da "américa", saíram os grandes nomes da cultura e ciencia. Aprendemos a admirar as estrelas de Hollywood. Em suma, todo o Mundo girou em torno desta super-potência.


Mais de dois séculos passados, os EUA enfrentam agora novas ameaças. Desde logo, o terrorismo, a maior delas todas. Conseguirá esta nação fazer face á grande "epidemia" que assola a civilização em que vivemos? A verdade é que os EUA não estão sozinhos nesta luta. Contarão, com certeza, com o esforço e apoio da União Europeia.


União Europeia que se avizinha como o terceiro vértice da triologia economico-social do novo milénio. Estados Unidos, União Europeia e Novos Países Industrializados (Brasil, ìndia).


Aconteça o que acontecer, estamos na presença do fim do equilibrio Geopolítico tal como o conhecemos...


sexta-feira, 4 de julho de 2008

Eu vou!




Meus caros...está confirmado! Vou marcar presença no 14º Super Bock Super Rock!


Dia 9 de Julho la estarei no parque Tejo para ver duas das grandes bandas do panorama Heavy-Metal: Iron Maiden e Slayer.


Passemos então em revista, um pouco da história destas duas "lendas" do metal.


Os Iron Maiden, fundados em 1975 pelo baixista Steve Harris (ex-integrante das bandas Gypsy´s Kiss e Smilers,) em Inglaterra, Londres, são a mais famosa banda da chamada New Wave Of British Heavy Metal.


Contudo, e apesar da sua formação precoce, a banda so "acentou" em 1980, aquando a chegada do guitarrista Adrian Smith. Assim, em 1980, prontos para gravar o seu primeiro album, a banda contava com: Steve Harris, no baixo; Dave Murray e Adrian Smith nas guitarras; Clive Burr na bateria e Paul Di`Anno nos vocais. Jovens desejosos de Heavy-Metal, esperavam por sons verdadeiramente pesados, até entao apenas preconizados por bandas como os Black Sabbath ou os Deep Purple.


Com esta formação, a banda realizou dois albuns: Iron Maiden (1980) e Killers (1981).


Estes albuns constituiram uma verdadeira pedrada no charco, no mundo da musica. Um som pesado e rápido, que juntava Heavy Metal e Punk Rock, muito em voga na época.


Tudo parecia correr bem, á "senhora de ferro". Contudo, em 1981, Paul Di´Anno abandona a liderança "vocal" da banda..ele, que na época, ja nem a si se conseguia liderar. As drogas e o alcool falaram mais alto que a música, deixando a banda de mãos e pés atados.


Para o suceder, chamaram um jovem desconhecido...Bruce Dickinson, ex-Samson. E como ha males que vêm por bem...começou nesse dia, o periodo "vitoriano" da banda!


O album The Number of The Beast, lançado em 1982, revelou-se uma verdadeira "master piece" de génio, velocidade, poder e garra! Hoje em dia, e com o a distancia que só o tempo tem capacidade de dar, pode-se considerar este album, como "O Album". Aquele que mais influência teve na história do Metal. Porque, meus amigos...ele foi o primeiro...o primeiro a ter todas as caracteristicas desse estilo. O primeiro a juntar velocidade, poder e "heavy sound".

Temas como The Number of the Beast (talvez o maior marco da banda), Run to the Hills, Hallowed Be Thy Name; Children of the Damned ou 22 Acacia Avenue tornaram-se verdadeiros baluartes do Heavy-Metal, sendo entoados com o mesmo vigor em todos os cantos do mundo.


A partir daí e ja com Nicko McBrain aos comandos da bateria, foi um corolário de êxitos atrás de êxitos. Piece of Mind (1983); Powerslave (1984), Seventh Son of a Seventh Son (1988), Fear of the Dark (1992) revelaram ao mundo uma banda madura e agressiva, fazendo com que os milhares de fãs que esgotam estadios nas suas digressões, cantem em uníssono os refrões de musicas como Flight Of Icarus; Revelations; 2 Minutes to Midnight; Rime of the Ancient Mariner...




Os Slayer, os reis dos Thrash/Speed Metal também irão marcar presença no parque Tejo, logo antes dos gigantes ingleses.


Não foi ha muito que me tornei fã destes individuos, mas mal os ouvi tive a sensibilidade suficiente para perceber que estava na presença de uma das bandas mais virtuosas e poderosas que alguma vez tinha ouvido.


Com uma história de vinte e sete anos em actividade, estes rapazes aliam a velocidade absolutamente estonteante ao som diabólico!


Com Tom Araya nos vocais, os virtuosos Kerry King e Jeff Hanneman nas guitarras e o alucinado Dave Lombardo na bateria, os Slayer foram autores de alguns dos mais pesados riffs da historia do Rock.


Com dez albuns ja gravados, entre os quais, destacando-se Hell Awaits (1985); Reign In Blood (1986); South of Heaven (1988); Seasons in the Abyss (1990) e God Hates Us All (2001); a banda foi protagonista de várias polémicas, sendo inclusive acusada de satanismo! Contudo, e como na maioria destes casos, a imagem diabólica que fazem passar não é mais do que mero show-off, sendo alguns dos elementos da banda, esmerados chefes de familia e honrados cidadãos americanos.


Voltando á temática dos albuns por si realizados, a banda americana tem como obra de destaque, Reign in Blood, sendo por muitos considerado o mais alucinante abum de metal de todos os tempos, destacando-se os temas Angel Of Death, Necrophobic, Epidemic ou Aggressive Perfector.


Como veêm, motivos não faltarão para que saia do recindo com a alma preenchida e satisfeito por ouvir e ver alguns dos mais geniais musicos do planeta! Let´s there be Rock!!

Queirós na Selecção?


Muito se tem especulado ao longo dos últimos dias sobre o futuro próximo da selecção nacional, e em particular, no que á nova equipa técnica diz respeito.

O nome que tem vindo a publico com maior consistencia é o do Professor Carlos Queirós.

De facto, Queirós é o nome mais consensual no meio federativo. Todos veriam com bons olhos o regresso do "filho pródigo", autor de uma profunda revolução estrutural em toda a "árvore genealógica" federativa, no inicio dos anos 90, desde as camadas jovens, até ao principal escalão.
Quem não se lembra dos Mundiais de sub-20 de Riad e Lisboa (1989, 1991), que fez despontar nomes como Luis Figo, Paulo Sousa, Joao Pinto ou Rui Costa?

Ora neste momento, o futebol portugues necessita de uma nova "revolução". Alguém que pense as selecções de cima a baixo, que não se limite a meia dúzia de treinos com os AA, descorando as camadas jovens, fazendo delas o "parente pobre" dessa cadeia. Bem, assim sendo o trabalho será maior e haverá menos ferias no Brasil, bem sei. Mas convenhamos..com o salário pago aos últimos seleccionadores nacionais, convém que façam mais qualquer coisinha, assim como quem não quer a coisa...

E quem tem descorado a vertende da formação, não poderia estar mais errado! A formação é essencial para a melhoria competitiva do futebol português. Se ha carência de pontas de lança, de laterais esquerdos...deve-se a que? Precisamente á falta de aposta na formação...e depois queixam-se que a principal equipa nacional conte ja com dois jogadores naturalizados.

Não que tenha algo contra o Deco e o Pepe, muito pelo contrário: têm-se mostrado pedras fulcrais na estratégica competitiva nos ultimos anos (mais no caso do Deco).

Mas esta situação, não posso deixar de admitir, não me agrada. Como português, preferia ter uma equipa portuguesa, que "a" fosse na verdadeira acessão da palavra.

Queirós, sem qualquer réstia de dúvidas, é a melhor escolha para fazer face a este problema, digamos.."geracional".

Sabemos ja a opinião de Madail...mas estamos, contudo, a esquecer-nos da opinião da outra parte envolvida na questão: a do próprio Queirós. Será que Queirós, fascinado com a possibilidade de a velha raposa, Alex Ferguson lhe deixar o Manchester nas mãos, quererá perder esta oporunidade única de ser o manager de um dos maiores clubes do mundo? Sinceramente, não me parece..é que, caros leitores, o comboio só passa uma vez....

quinta-feira, 3 de julho de 2008

E eis que Sócrates fala...


O primeiro ministro, Engenheiro José Socrates, deu, no dia de ontem, uma longa entrevista ao primeiro canal da RTP, pondo fim a um longo e penoso silêncio...E digo penoso, não que a voz do sr. Engenheiro me fascine particularmente...nao. Penoso, porque o país necessitava de explicações, necessitava de alguem que acalmasse os seus cidadãos, que lhes fizesse ver o "porque" da situação actual. E esse alguem, so poderia ser o chefe máximo da governação em Portugal.

A verdade, é que o líder do PS foi parco em alarmismos (que não sao, de todo, seu tom), mas foi claro que o optimismo que sempre exibiu, deve ter ficado na gaveta... tal como o socialismo (onde é que ja se ouviu isto?...)

Com a sua postura habitual, o Primeiro-Ministro la foi explicando o "porque" desta crise económica mundial, apesar de nunca utilizar esse "carimbo", preferindo ao invés a expressão "abrandamento económico"...

E de facto, é importante que se perceba os contornos desta crise, e os seu divisores comuns:

- Aumento vertiginoso do preço do petrólio;

- Economia Europeia e Mundial em recessão;

- Encarecimento das matérias primas;

- Subidas das taxas de Juro;

- Bolsas Mundiais em queda (com destaque para a bolsa portuguesa)

Enfim...um sem número de indicadores, que nos devem assustar, mas sobretudo alertar para o pior que aí vem.

Ãcontece que ha sempre quem ache que tudo é culpa do governo: "Epa..hoje ta a chover torrencialmente...isto é do Sócrates, esse bandido!"; "Epa ó Tozé ja viste isto?? Entao a selecção não passou dos quartos de final?? Isto é culpa do Sócrates!"

Bem, sinceramente, ja não se aguenta este discurso do "bota-abaixo".

Ha de facto situações em que um governo (e falo de um qualquer, porque nesse aspecto todos têm o mesmo poder de decisão), seja ele qual for, não pode fazer nada..ou muito pouco poderá fazer!

Este caso é sintomático disso mesmo. O que é que um pequeno "peixe de aquário" que é Portugal, poderá fazer para inverter uma situação que envolve "tubarões no mar alto"? Muito Pouco!

E muito ja fez este governo em ultrapassar uma profunda crise interna, reduzindo o déficit de 6% para 2.6%.

Não querendo bajular o Sr. Eng, até porque ninguem o faz melhor que ele próprio, mas é inequivocamente um feito assinalável, tendo em conta as péssimas legislaturas que o nosso país tem tido ao longo dos anos.

Temática interessante no debate, foi também a das supostas "obras publicas megalómanas", que o Governo se propôs a executar.

Recorde-se que Manuela Ferreira Leite, recém-eleita líder do PSD, no seu estilo "mulher de ferro", em entrevista á TVI tinha acusado o actual Governo de querer viver além das possibilidades.

O Primeiro Ministro, pareceu-me claro na explicação: "Esse discurso é um discurso que na altura, há uns anos atrás, ficou conhecido como o discurso do país de tanga. E que agora é reeditado numa versão do país não tem dinheiro para nada. Isso significa que há uma linha política que pretende que o país baixe os braços e não faça nada”, acusou. “Eu acho que compromete o futuro e é justamente deixar de apostar naquilo que são os projectos modernizadores para o país”.

Não posso deixar de concordar com esta visão de Sócrates. O país tem de se modernizar, não pode ficar, em altura alguma, parado...sob pena de perder o "comboio europeu". Aínda para mais, com a garantia de que grande parte desses projectos serão pagos por privados...o tempo o dirá e será o grande "juíz"...



Amigas, amigos...entrei na blogosfera!

È verdade. Após meses de reflexão, e após o incentivo dado á minha pessoa por variados amigos...decidi então aventurar-me neste universo cibernético, que é a blogosfera!

Não direi que foi uma decisão fácil, longe disso, até porque o tempo que disponho para me dedicar com afinco a este blog não é, de todo, o mais conveniente. Mas, como em todos os desafios nos quais me meto...este será mais um para levar "a bom porto".

E que temáticas irei eu aflorar neste espaço? Muito simples: irei versar acerca das temáticas que me apaixonam...aquelas que mexem comigo...aquelas que são para mim, o combustível fossil que me faz andar para a frente!

Todos os que me conhecem sabem portanto que temáticas são essas: Música, Política, História, Viagens, Desporto...no fundo todos os temas que marcam a actualidade ou que marcaram, de uma ou outra forma o passado, terão o seu espaço aqui, neste blog, sempre com uma análise critica e apaixonada...sem a qual, não seriam mais do que temas ocos de sentimento e humanismo.

Que expectactiva tenho eu para este blog? As melhores!
Desculpem-me a presunção, até porque como diz o ditado "presunção e água benta, cada qual toma a que quer!", mas quero fazer deste blog, um blog de referência do universo cibernético, e para isso, conto com todos vocês, meus amigos, que nunca deixaram de demonstrar todo o afecto que têm por mim!

Abraços e beijos....vemo-nos por aí.....